Conselho Superior empossa mais três novos Defensores Públicos
O Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado de Sergipe empossou no final da tarde da última quinta-feira, 29, no Auditório Rubens Murilo Machado, na Central de Atendimento Defensora Pública Diva Costa Lima, mais três novos Defensores Públicos.
Com a posse de Gerson Aragão Silva Figueiredo, Herick Victor Dantas de Argolo e Aroldo Sávio Guimarães Maciel o quadro da Defensoria Pública atual é de 98 membros. Os novos defensores públicos substitutos irão desempenhar suas atividades nas unidades de atendimento da Defensoria Pública nas Comarcas do interior do Estado.
O defensor público geral, Jesus Jairo Almeida de Lacerda, deu boas vindas aos empossados e disse que ser defensor público é amar o que faz. “Os defensores públicos só fazem o bem e se não amar o que faz e não for vocacionado não é defensor público. O defensor público abraça quem precisa e tenta solucionar o problema. Vivemos para levar à sociedade os direitos mais amplos possíveis, principalmente os direitos sociais e tenho certeza que os novos membros irão representar a instituição da forma devida”, pontuou.
O recém-empossado Herick Argolo, que trabalhava como advogado popular, enalteceu o trabalho do defensor público. “O advogado popular e defensor público trabalham ao lado do povo. Trabalhar como defensor público me deixa à vontade por contar com uma instituição que tem o mesmo objetivo, que é emancipar e conquistar o direito do povo. Minha opção pela Defensoria Pública me deixa feliz, pois tudo que faço é por vocação”, disse.
“A Defensoria Pública é a instituição mais importante que nós temos no judiciário, por isso, deve se engrandecer e crescer cada vez mais, afinal, ela é que quem faz o direito que está na Constituição ser implementado. Uma Defensoria forte é a garantia do direito da população menos favorecida”, ressaltou Argolo.
Quanto à atuação da Defensoria Pública nos movimentos sociais, Herick Argolo foi enfático: “O trabalho desenvolvido pela Defensoria é imprescindível para qualquer democracia, pois é através dos movimentos sociais que os direitos são conquistados e a gente consegue colocar o que está no papel na realidade, ou seja, efetivar os direitos garantidos na constituição. A Defensoria vem realizando um papel muito bom em parceria com os movimentos sociais, pisando onde estão o trabalhador, as minorias e os totalmente excluídos, principalmente àqueles que não têm direito à moradia. Esse vínculo é muito importante para fortalecer o instrumento de garantia e conquista de direitos”, enalteceu.
O defensor público substituto, Aroldo Sávio Guimarães, não escondeu a emoção do momento da posse e de poder atuar em defesa dos hipossuficientes. “A posse foi um dia muito especial em minha vida. Poucos profissionais têm a satisfação de trabalhar com o que exatamente gosta, pois desde o período acadêmico que desejei trabalhar com matérias correlatas à tutela dos necessitados e à tutela coletiva. E é na Defensoria Pública do Estado que com certeza desenvolverei esse trabalho, procurando sempre valorar a primazia da dignidade da pessoa humana, a promoção dos direitos humanos e a afirmação de um estado democrático de direito. De fato, os necessitados do Estado de Sergipe acabam de ganhar um aguerrido profissional, que certamente irá facilitar o seu acesso à justiça”, declarou.
Ocupando o cargo de defensor público do interior da Bahia durante seis meses, Gerson Aragão Silva Figueiredo, pediu exoneração e escolheu a Defensoria Pública de Sergipe para estar perto da família. “Pedi exoneração para estar mais próximo de toda minha família, que residem aqui. A Defensoria Pública representa o acesso à justiça para quem nunca teria, ou seja, prover aqueles que não têm. Além disso, a instituição de Sergipe só vem crescendo, tem um trabalho maravilhoso, um entusiasmo e a forma com que os defensores públicos atuam é muito bonito. É gratificante fazer parte de uma instituição como esta”, destacou.
A solenidade contou com a presença de defensores públicos, servidores, deputada Ana Lúcia (PT) e demais autoridades e personalidades.
Por Débora Matos
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