Defensoria Pública participa de audiência sobre situação previdenciária do Estado

 

 

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O defensor geral, Jesus Jairo Lacerda; a conselheira Susana Azevedo; o procurador geral do Ministério Público de Contas, João Augusto Bandeira de Mello e o defensor público, Leó Neto

A Defensoria Pública do Estado de Sergipe participou de uma Audiência Pública promovida ontem, 30, pelo Tribunal de Contas de Sergipe (TCE) para debater o déficit no regime próprio de previdência dos servidores do Estado.

 

A iniciativa foi da conselheira, Suzana Azevedo, que conduziu os trabalhos. “Nesta terceira Audiência Pública estamos trazendo especialistas em cálculos atuariais e no mês de novembro haverá um grande Seminário, onde todos os estados irão participar. A partir desses debates e, logicamente, com auditoria que será feita, teremos as conclusões dos trabalhos para serem encaminhados para o Governo do Estado. Estamos, portanto, aceitando sugestões de todos os órgão envolvidos a exemplo da Defensoria Pública, ou seja, todas as associações envolvidas na questão do funcionalismo e que possamos resolver definitivamente a previdência no Estado de Sergipe”, destacou Susana.

 

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O defensor público geral, Jesus Jairo Lacerda, compôs a Mesa de Honra

Para o defensor geral, Jesus Jairo Lacerda, essas audiências são importantes para discutir e buscar alternativas na redução do déficit previdenciário. “A cada Audiência Pública que participamos buscamos contribuir com ações que visam reduzir o impacto na previdência. A conselheira, Susana Azevedo, está de parabéns mais uma vez pela iniciativa em proporcionar outro debate com vários seguimentos, democratizando a discussão sobre o déficit previdenciário”, destacou o defensor geral, Jesus Jairo Lacerda.

 

Segundo o chefe da Unidade de Gestão Previdenciária do Banco do Brasil, Felipe Araldi, existem várias inconsistências na base de dados do Sergipe Previdência. “A maioria dessas inconsistências se referem a informações sobre os cônjuges e influência consideravelmente no resultado das pensões, se não soubermos a data de nascimento do cônjuge e dos dependentes isso gera um grande desvio no cálculo e uma diferença. Salários e benefícios de alguns servidores não são informados, essa distorção ao longo prazo tem um impacto negativo na folha de pagamento, entre outros pilares”, pontou Felipe.

 

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Por Débora Matos e Andrea Lima

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