Defensoria Pública debate direito das pessoas com deficiência em Audiência Pública Virtual na Câmara Municipal de Aracaju

 

O defensor público integrante do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado, Eric Martins Figueiredo, participou no último dia 3, de uma Audiência Pública Virtual realizada pela Câmara Municipal de Aracaju sobre garantia dos direitos e os principais desafios das pessoas com deficiência.

 

O debate, cuja pauta “Os direitos das pessoas com deficiência, políticas públicas e suas garantias constitucionais”, foi de propositura da defensora pública aposentada e vereadora, Emília Côrrea.

 

 “A Audiência pública foi importante para chamar a atenção da problemática dos deficientes do nosso estado e do Brasil”, enfatizou Eric Martins.

 

“Temos que unir forças e usar os mecanismos que temos para dar voz e vez para essas pessoas, que tanto sofrem com o descaso dos poderes públicos. Esse momento, com pessoas tão importantes e sensíveis ao problema, deverá ecoar e dar mais visibilidade ao sofrimento e necessidades dos deficientes”, disse Emília Côrrea.

 

Para o cadeirante e integrante do Movimento Calçada Livre, Samuel Oliveira, as leis não estão sendo cumpridas. “Estamos cansados das mazelas e só termos voz quando há interesses por trás. As leis precisam ser cumpridas, uma vez que não estamos pedindo o que não existe e tampouco o impossível. Lutamos pelos nossos direitos, que são garantidos na Constituição Federal”, desabafou.

 

O representante do Instituto Iluminar e ex-vereador de Aracaju, Lucas Aribé, deixou claro que não há tempo para buscar culpados e leis existem para serem colocadas em prática. “Fica um jogando para o outro e a gente no meio, ficando sempre em segundo plano. Que as leis sejam cumpridas e que nossos direitos sejam garantidos”, pontuou.

 

De acordo com a vereadora Linda Brasil (PSOL), os gestores têm grandes responsabilidades e obrigações no que se refere à acessibilidade. “De nada adianta encher a cidade de obras estruturantes, se não dão atenção para acessibilidade. Será que essas pessoas não existem para eles? Não dialogam com essas pessoas. Uma gestão de qualidade se faz chamando convocando e ouvindo as pessoas com deficiência e entidades”, concluiu.

 

Por Débora Matos c/informações da Assessoria de Emília Côrrea

 

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