Defensoria Pública empossa novos Defensores Públicos

Em solenidade bastante concorrida, o Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado de Sergipe empossou no final da tarde de ontem, 14, no cargo de Defensor Público Substituto, dois bacharéis em Direito aprovados no último concurso público da instituição. O evento – que aconteceu no auditório da Central de Atendimento Defensora Diva Costa Lima – contou com a presença de defensores públicos, familiares dos empossados, autoridades, servidores e demais convidados.

O defensor público geral, Raimundo Veiga, saudou os novos membros e destacou a luta em prol da efetivação do direito dos hipossuficientes. “São dois guerreiros que se juntam à luta em prol do direito dos menos favorecidos. A liberdade, justiça e paz no mundo representam nosso estandarte, a nossa bandeira a qual defendemos com bom senso, estudo e eficiência. A Defensoria Pública é hoje o serviço essencial à prestação jurisdicional, atuando na defesa daqueles excluídos e evitando a impunidade, além de esclarecer a população carente e proporcionar o acesso à justiça, que é um direito fundamental”, pontuou.


A empossada Fernanda da Silva Ribeiro não escondeu a emoção em compor o quadro da instituição. “Estamos alcançando um sonho que foi pensado há muito tempo, já na faculdade, quando entramos em contato com a Defensoria e a partir daí passei a admirar o trabalho da instituição e decidi que era a carreira que eu gostaria de seguir. Passar na Defensoria do meu estado é a concretização de um desejo. Estou alcançando o objetivo há muito tempo e estou muito feliz”, disse emocionada.
Para Fernanda, a Defensoria Pública representa o desejo de garantir assistência jurídica àquelas pessoas que não têm acesso ou é dificultado por alguma razão. Garantir uma prestação jurídica potencializada, garantir o déficit social que assola o nosso país e nossa região. O cargo de Defensor é um instrumento de construção e melhoria, de diminuição da desigualdade social. Me sinto como agente com a possibilidade de funcionar como agente transformador dessa sociedade. Nasci e fui criada aqui e para mim a Defensoria é um mecanismo para alcançar esse objetivo”, enfatizou.

O potiguar Marcelo Costa Fernandes Negreiro – que ocupava o cargo de defensor público do Acre durante sete meses – afirmou que escolheu Sergipe por considerar o estado muito bom e carente. “Claro que o objetivo de um concursado é o salário, mas o interesse deve estar associado a outros como servir adequadamente aos necessitados. A Defensoria Pública é muito necessária e quanto maior o número de defensores públicos, melhor para a população. Espero contribuir juntamente com os colegas e com os futuros que virão a ser nomeados”, disse.
O defensor público empossado considera a Defensoria Pública o último baluarte dos necessitados. “Quando não tem a quem buscar, procuram a Defensoria, pois é aqui que eles encontram o apoio necessário para as suas demandas, por isso a instituição tem que estar sempre aberta aos necessitados. Agradeço aos familiares, minha noiva e aos amigos por tudo que foi galgado”, mencionou Marcelo.

Em seu discurso, o presidente da Associação dos Defensores Públicos de Sergipe (Adpese), Sérgio Barreto Morais, fez questão de enaltecer o trabalho do defensor público. “Lembro-me que éramos meros assistentes jurídicos e garantidores da defesa dos hipossuficientes. O defensor público se traduz como um provedor do sistema de justiça, pois promove os direitos humanos em todas as suas dimensões. Tivemos um avanço extraordinário, um equilíbrio da justiça e hoje temos o poder nas mãos, o poder de modificar o sistema de justiça no país. O defensor público tem acima de tudo o amor pela liberdade e pela defesa dos hipossuficientes”, destacou.
Homenagens – No final da cerimônia o defensor público geral, Raimundo Veiga, condecorou com o Colar e Diploma de Honra ao Mérito os defensores públicos e membros do Conselho Superior, Jadiella Santana, Richesmy Libório e Luciano Gomes. Outros agraciados com o Diploma de Honra ao Mérito foram o subdefensor geral Jesus Jairo Almeida Lacerda, a corregedora geral Isabelle Silva Peixoto e os membros do Conselho Superior Jadiella Santana, Vinícius Menezes Barreto, José Leó Neto e Sérgio Barreto Morais.
Por Débora Matos / Fotos: Iran Souza
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