Novos integrantes da Defensoria Pública assistem a Júri  

 

A iniciativa faz parte da programação do curso de ambientação promovido pela Corregedoria Geral aos novos membros da Defensoria Pública

 

Os defensores públicos ficaram atentos à sentença do réu anunciada pelo magistrado Alex Caetano de Oliveira

Os novos defensores públicos substitutos empossados no último dia 12, Carolina Sales Melo e Melo; Matheus Pacheco Franco e José Guilherme Leite Cavalcante Filho assistiram na quinta-feira, 15, a um júri que teve como defesa do réu os defensores públicos Emília Correa e Vinícius Barreto.

 

No seu pronunciamento, o promotor de justiça Flaviano Almeida Santos fez questão de dar boas vindas aos novos membros.  “No meu ponto de vista, Defensor Público é uma das carreiras jurídicas que exige maior dom. Não há como se acostumar ser Defensor Público sem que a pessoa carregue consigo o sentimento, a vocação, pois será um profissional frustrado. Ser Defensor Público é uma missão honrosa e que tenho certeza que será honrada por todos esses novos integrantes”, disse.

 

 

A defensora pública Emília Correa saúda os novos membros

Flaviano Almeida teceu elogios à Defensoria Pública. “Digo sempre que eu guardo a Defensoria Pública com muito carinho no meu coração. Passei pela instituição ainda muito jovem e lá aprendi mais do que normas jurídicas, regras de direito, decisões judiciais e doutrinas, ou seja, aprendi muito mais como relações humanas, sentimento, compreensão e entendimento do outro. Por isso, repito que tenho pela Defensoria sentimento extremo de gratidão não pelo que eu fiz por ela, mas pelo que a instituição fez por mim”, enalteceu o promotor.

 

“A presença dos novos defensores públicos no júri é muito importante para acompanhar o nosso trabalho. Isso faz a diferença e enche-nos da certeza da continuidade do trabalho institucional”, pontuou a defensora pública Emília Correa.

 

 

O promotor de justiça  Flaviano Almeida Santos cumprimenta os novos defensores públicos e elogia a instituição

O defensor público recém-empossado, Matheus Pacheco, destacou a importância da preparação dos novos integrantes na instituição. “O curso de ambientação e a nossa participação no Júri foram muito importantes nesse momento inicial porque todos que ingressaram agora não trabalharam na Defensoria Pública e quando chegam no novo local de trabalho passam a conhecer melhor o funcionamento administrativo e o próprio ritmo de trabalho como atendimento e peticionamento. Essa iniciativa abriu a mente para todos os tipos de demandas que a Defensoria pode atender, desde pensão alimentícia e outros direitos relacionados à saúde. Sem dúvida alguma que se começássemos esse trabalho sem o curso de ambientação seria muito mais difícil”, ressaltou.

 

Para o defensor público, a sistemática montada pela Defensoria Pública para que todos assistissem ao Júri foi de suma importância. “Foi uma iniciativa perfeita porque a nossa participação não foi somente para assistir, pois fomos acompanhados pelo Dr. Vinícius que durante a atuação da Dra Emília fez algumas observações e técnicas de defesa, ou seja, ponderações que poderiam passar despercebidas se estivéssemos sozinhos”, disse Matheus Pacheco.

 

De acordo com o defensor público e membro do Conselho Superior, Vinícius Barreto, a Defensoria Pública está presente em cerca de 90% dos casos. “Isso significa que 90% dos réus contam com a assistência de um Defensor Público”, salientou.

 

 “Se não houvesse Defensor Público, a sociedade ficaria sem defesa ou poderia apenas contar com advogado dativo, que é nomeado por um juiz na falta de Defensor Público. É importante ressaltar que o advogado dativo não conhece o processo e tampouco o réu, por isso, é importante a atuação de um Defensor Público, pois a parte corre o risco de não ter uma defesa adequada”, frisou Matheus Pacheco. 

Os defensores públicos Guilherme Leite, Emília Correa, Matheus Pacheco, Carolina Sales, Vinícius Barreto e o promotor  Flaviano Almeida

 

Por Débora Matos

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